(ENEM PPL - 2015) A utilidade do escravo semelhante do animal.Ambos prestam servios corporais para atender snecessidades da vida. A natureza faz o corpo doescravo e do homem livre de forma diferente. O escravotem corpo forte, adaptado naturalmente ao trabalhoservil. J o homem livre tem corpo ereto, inadequado aotrabalho braal, porm apto vida do cidado. ARISTTELES.Poltica. Braslia: UnB, 1985. O trabalho braal considerado, na filosofiaaristotlica, como:
(ENEM PPL - 2014) Ao falar do carter de um homem no dizemos que ele sbio ou que possui entendimento, mas que calmo ou temperante. No entanto, louvamos tambm o sbio, referindo-se ao hbito; e aos hbitos dignos de louvor chamamos virtude. ARISTTELES. tica a Nicmaco. So Paulo: Nova CuIturaI, 1973. Em Aristteles, o conceito de virtude tica expressa a
(ENEM PPL- 2014) No sistema democrtico de Schumpeter, os nicos participantes plenos so os membros de elites polticas em partidos e em instituies pblicas. O papel dos cidados ordinrios no apenas altamente limitado, mas frequentemente retratado como uma intruso indesejada no funcionamento tranquilo do processo pblico de tomada de decises. HELD, D. Modelos de democracia. Belo Horizonte: Paideia, 1987. O modelo de sistema democrtico apresentado pelo texto pressupe a
(ENEM PPL- 2014) TEXTO I Deputado (definio do sculo XVIII): Substant. Aquele a quem se deu alguma comisso de jurisdio, ou conhecimento. Mandado da parte de alguma Repblica, ou soberano. O que tem comisso do ministro prprio. SILVA, A. M. Diccionario da lingua portugueza. Lisboa: Officina de Simo Thaddeo Ferreira,1789 (adaptado). TEXTO II Deputado (definio do sculo XXI): [...] 4. Aquele que representa os interesses de outrem em reunies e decises oficiais. 5. Aquele que eleito para legislar e representar os interesses dos cidados. 6. Aquele que comissionado para tratar dos negcios alheios. AULETE, C. Minidicionrio contemporneo da lngua portuguesa. So Paulo: Lexikon, 2010 (adaptado). A mudana mais significativa no sentido da palavra deputado, entre o sculo XVIII e os dias de hoje, d-se pelo(a)
(ENEM PPL- 2014) A justia a primeira virtude das instituies sociais, como a verdade o dos sistemas de pensamento. Cada pessoa possui uma inviolabilidade fundada na justia que nem mesmo o bem-estar da sociedade como um todo pode ignorar. Por essa razo, a justia nega que a perda de liberdade de alguns se justifique por um bem maior partilhado por todos. HAWLS, J. Uma teoria da justia. So Paulo: Martins Fontes, 2000 (adaptado). O filsofo afirma que a ideia de justia atua como um importante fundamento da organizao social e aponta como seu elemento de ao e funcionamento o
(ENEM PPL- 2014) Sendo os homens, por natureza, todos livres, iguais e independentes, ningum pode ser expulso de sua propriedade e submetido ao poder poltico de outrem sem dar consentimento. A maneira nica em virtude da qual uma pessoa qualquer renuncia liberdade natural e se reveste dos laos da sociedade civil consiste em concordar com outras pessoas em juntar-se e unir-se em comunidade para viverem com segurana, conforto e paz umas com as outras, gozando garantidamente das propriedades que tiverem e desfrutando de maior proteo contra quem quer que no faa parte dela. LOCKE, J. Segundo tratado sobre o governo civil. Os pensadores. So Paulo: Nova Cultural, 1978. Segundo a Teoria da Formao do Estado, de John Locke, para viver em sociedade, cada cidado deve
(ENEM PPL- 2014) A mitologia comparada surge no sculo XVIII. Essa tendncia influenciou o escritor cearense Jos de Alencar, que, inspirado pelo estilo da epopeia homrica na Ilada, prope em Iracema uma espcie de mito fundador do povo brasileiro. Assim como a Ilada vincula a constituio do povo helnico Guerra de Troia, deflagrada pelo romance proibido de Helena e Pris, Iracema vincula a formao do povo brasileiro aos conflitos entre ndios e colonizadores, atravessados pelo amor proibido entre uma ndia Iracema e o colonizador portugus Martim Soares Moreno. DETIENNE, M. A inveno da mitologia. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1998 (adaptado). A comparao estabelecida entre a Ilada e Iracema demonstra que essas obras
(ENEM PPL - 2013) Ningum vive sem ocupar espao, sem respirar, sem alimentar-se, sem ter um teto para abrigar-se e, na Modernidade, sem o que se incorporou na vida cotidiana: luz, telefone, televiso, rdio, refrigerao dos alimentos etc. A humanidade no vive sem ocupar espao, sem utilizar-se cada vez mais intensamente das riquezas naturais que so apropriadas privadamente. RODRIGUES, A. M. Desenvolvimento sustentvel: dos conflitos de classes para os conflitos de geraes. In: SILVA. J. B. et al. (Orgs.). Panorama da geografia brasileira. So Paulo: Annablume, 2006 (fragmento). O texto defende que duas mudanas provocadas pela ao humana na Modernidade so o(a)
(ENEM PPL - 2013) O contrrio de um fato qualquer sempre possvel, pois, alm de jamais implicar uma contradio, o esprito o concebe com a mesma facilidade e distino como se ele estivesse em completo acordo com a realidade. Que o Sol no nascer amanh to inteligvel e no implica mais contradio do que a afirmao de que ele nascer. Podemos em vo, todavia, tentar demonstrar sua falsidade de maneira absolutamente precisa. Se ela fosse demonstrativamente falsa, implicaria uma contradio e o esprito nunca poderia conceb-la distintamente, assim como no pode conceber que 1 + 1 seja diferente de 2. HUME, D. Investigao acerca do entendimento humano. So Paulo: Nova Cultural, 1999 (adaptado). O filsofo escocs David Hume refere-se a fatos, ou seja, a eventos espao-temporais, que acontecem no mundo. Com relao ao conhecimento referente a tais eventos, Hume considera que os fenmenos
(ENEM PPL - 2013) Mas, sendo minha inteno escrever algo de til para quem por tal se interesse, pareceu-me mais conveniente ir em busca da verdade extrada dos fatos e no imaginao dos mesmos, pois muitos conceberam repblicas e principados jamais vistos ou conhecidos como tendo realmente existido. MAQUIAVEL, N. O prncipe. Disponvel em: www.culturabrasil.pro.br. Acesso em: 4 abr. 2013. A partir do texto, possvel perceber a crtica maquiaveliana filosofia poltica de Plato, pois h nesta a
(ENEM PPL - 2013) O Grandescompras um site de compras coletivas do Brasil e surgiu devido a esta nova modalidade de comrcio eletrnico que vem crescendo a cada dia no mundo, e tambm aqui no Brasil. As compras coletivas so a moda da vez, e para quem ainda no conhece esse sistema, ele j bem popular nos Estados Unidos h muito tempo, vindo a se destacar aqui no Brasil aps o incio de 2010. O Grandescompras possui ofertas especiais que podem variar de 50% a 90%, de acordo com a quantidade de pessoas interessadas em adquirir o produto/servio. Para se ter uma ideia, existem descontos em bares, restaurantes, sales de beleza e muitos outros lugares. Disponvel em: www.noticiaki.com. Acesso em: 12 jan. 2012 (adaptado). O advento da internet produziu mudanas no comportamento dos consumidores e nas relaes de compra e venda. Segundo o texto, a adeso dos consumidores ao site de compras coletivas pela internet est relacionada ao fato de que
(ENEM PPL - 2013) TEXTO I No sem razo que o ser humano procura de boa vontade juntar-se em sociedade com outros que esto j unidos, ou pretendem unir-se, para a mtua conservao da vida, da liberdade e dos bens a que chamo de propriedade. LOCKE, J. Segundo tratado sobre governo: ensaio relativo verdadeira origem, extenso e objetivo do governo civil. So Paulo: Abril Cultural, 1978 (adaptado). TEXTO II Para que essas classes com interesses econmicos em conflitos no destruam a si mesmas e sociedade numa luta estril, surge a necessidade de um poder que, na aparncia, esteja acima da sociedade, que atenue o conflito, mantenha-o dentro dos limites da ordem. ENGELS, F. In: GALLINO, L. Dicionrio de sociologia. So Paulo: Paulus, 2005 (adaptado). Os textos expressam duas vises sobre a forma como os indivduos se organizam socialmente. Tais vises apontam, respectivamente, para as concepes:
(ENEM PPL - 2013) A substncia um Ser capaz de Ao. Ela simples ou composta. A substncia simples aquela que no tem partes. O composto a reunio das substncias simples ou Mnadas. Monas uma palavra grega que significa unidade ou o que uno. Os compostos ou os corpos so Multiplicidades, e as Substncias simples, as Vidas, as Almas, os Espritos so unidades. preciso que em toda parte haja substncias simples porque sem as simples no haveria as compostas, nem movimento. Por conseguinte, toda natureza est plena de vida. LEIBNIZ, G. W. Discurso de metafsicas e outros textos. So Paulo: Matins Fontes, 2004 (adaptado). Dentre suas diversas reflexes, Leibniz voltou sua ateno para o tema da metafsica, que trata basicamente do fundamento de realidade das coisas do mundo. A busca por esse fundamento muitas vezes resumida a partir do conceito de substncia, que para ele se refere a algo que
(ENEM PPL - 2013) TEXTO I O Heliocentrismo no o meu sistema, mas a Ordem de Deus. COPRNICO, N. As revolues dos orbes celestes [1543]. Lisboa: Fundao Calouste Gulbenkian, 1984. TEXTO II No vejo nenhum motivo para que as ideias expostas neste livro (A origem das espcies) se choquem com as ideias religiosas. DARWIN, C. A origem das espcies [1859]. So Paulo: Escala, 2009. Os textos expressam a viso de dois pensadores Coprnico e Darwin sobre a questo religiosa e suas relaes com a cincia, no contexto histrico de construo e consolidao da Modernidade. A comparao entre essas vises expressa, respectivamente:
(ENEM PPL - 2013) O termo injusto se aplica tanto s pessoas que infringem a lei quanto s pessoas ambiciosas (no sentido de quererem mais do que aquilo a que tm direito) e inquas, de tal forma que as cumpridoras da lei e as pessoas corretas sero justas. O justo, ento, aquilo conforme lei e o injusto o ilegal e inquo. ARISTTELES. tica Nicmaco. So Paulo: Nova Cultural: 1996 (adaptado). Segundo Aristteles, pode-se reconhecer uma ao justa quando ela observa o